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Uma trabalhadora do Pingo Doce da Bela Vista, em Lisboa, terá sido impedida de ir à casa de banho, após ter pedido várias vezes para ser substituída na caixa de hipermercado. Acabou por urinar no posto de trabalho. A Jerónimo Martins desmente o caso denunciado por um sindicato.
O caso é revelado pela CGTP, na sua página oficial, através do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (CESP), que já pediu à empresa Jerónimo Martins, detentora do hipermercado, que tome medidas.
O JN contactou a Jerónimo Martins, que desmentiu o caso. Fonte da empresa acrescenta que uma equipa se deslocou ao hipermercado da Bela Vista para averiguar a situação e nenhum colaborador ou chefe tinha conhecimento do sucedido.
"Aproveitamos para realçar que para além dos intervalos de descanso legais, o Pingo Doce dá aos seus colaboradores tempo de pausa extra durante a jornada de trabalho. Além disso, qualquer colaborador que necessite de se ausentar por motivos de força maior, tem sempre essa possibilidade, informando previamente a sua chefia", acrescenta a mesma fonte.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços confirmou o caso ao JN, relembrando que não "é a primeira vez na cadeia Pingo Doce". Célia Lopes, dirigente do CESP, não adianta porém a identidade da colaboradora por querer "preservar a sua integridade". A trabalhadora continua, segundo o sindicato, no mesmo posto de trabalho.
De acordo com a dirigente, a situação terá sido denunciada durante uma ação sindical no hipermercado da Bela Vista, tendo o sindicato enviado posteriormente um ofício à empresa. O CESP não confirma contudo se o caso foi denunciado pela própria colaboradora ou por outro colega.
Quanto ao desconhecimento de chefias e colegas sobre o caso, que a equipa da Jerónimo Martins alega ter constatado no terreno, a dirigente sindical "não acredita que tal tenha acontecido".
