O Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) considerou esta terça-feira que o ensino presencial, na pandemia da covid-19, constitui um "enormíssimo risco", defendendo o desdobramento de turmas e o teletrabalho para professores com doenças crónicas.
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Segundo o SPLIU, "o aumento do número de contágios nos últimos dias do mês de agosto e o anúncio, por parte do Governo, de que, a partir de 15 de setembro, será instaurado o estado de contingência, deixam antever que a opção pelo ensino presencial constitui um enormíssimo risco".
Por isso, o sindicato defende medidas que visem a redução do número de alunos por turma, como o desdobramento das turmas, e a continuação do regime de teletrabalho para os professores com "doenças de risco".
O SPLIU invoca que "o aligeiramento de alguns normativos por parte das autoridades de saúde", como a redução do distanciamento entre alunos de dois para um metro, "colocam em risco" sobretudo os professores mais velhos.
As aulas retomam, presencialmente, nos ensinos básico e secundário entre 14 e 17 de setembro.
Devido à pandemia da covid-19, as aulas decorreram este ano para a maioria dos alunos à distância entre o final do segundo período e o terceiro período. Os estudantes dos 11.º e 12.º anos regressaram à escola em meados de maio para se prepararem para os exames de acesso à universidade.