Cortejo fúnebre terá escolta e será vigiado por "snipers". A PSP estará atenta a explosivos.
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A presença, sobretudo, do rei de Espanha, Filipe VI, e do secretário-geral da ONU, António Guterres, impôs um plano de segurança "musculado" às cerimónias fúnebres de Jorge Sampaio e que, à semelhança de outros eventos internacionais organizados em Lisboa, mobilizará cerca de 500 agentes. A maioria oriunda do Comando de Lisboa, que terá toda a Divisão de Trânsito empenhada no corte das ruas a percorrer por um cortejo fúnebre, que será escoltado pelos elementos da Esquadra-Moto. A Divisão de Trânsito escoltará, ainda, as altas individualidades estrangeiras a partir do aeroporto.
Todos os agentes disponíveis da 4.ª Divisão da PSP, que tem sob a sua jurisdição o centro da capital, estarão afetos à operação montada ao longo do dia de ontem. E o mesmo acontecerá com a totalidade das Equipas de Intervenção Rápida existentes no Comando de Lisboa da PSP. Mobilizadas estão, igualmente, quatro subdivisões da Unidade Especial de Polícia.
O Corpo de Segurança Pessoal estará a acompanhar os governantes portugueses e as personalidades internacionais. Algumas contam ainda com seguranças pessoais que, no caso do rei espanhol, é assegurada por elementos da Polícia Nacional espanhola.
Já o Corpo de Intervenção estará preparado para intervir a qualquer momento, enquanto os snipers do Grupo de Operações Especiais estarão colocados em locais estratégicos. Por fim, agentes do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo efetuarão, antes do início da cerimónia, uma busca de segurança à procura de eventuais bombas.
Mosteiro dos Jerónimos
A homenagem a Jorge Sampaio terá lugar, às 11 horas de hoje, no Mosteiro dos Jerónimos.
Cortejo fúnebre
O cortejo rumo ao cemitério do Alto de São João partirá às 13 horas de Belém, percorrendo as avenidas da Índia, de 24 de Julho e da Ribeira das Naus, a Praça do Comércio, as avenidas Infante D. Henrique e de Mouzinho de Albuquerque, a Praça Paiva Couceiro e Rua de Morais Soares.