Governo cria grupo de trabalho para reforçar modelo da saúde na proteção de crianças e jovens.
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Assente em equipas interdisciplinares, a Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco continua a confrontar-se com a falta de meios para cumprir a sua ação preventiva junto da população. Nesse sentido, o Governo acaba de criar um grupo de trabalho com vista à elaboração de uma “proposta de reforço e otimização do modelo da saúde na promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens em risco, bem como no acompanhamento de grávidas em situação de risco”. Proposta essa que deverá focar-se na “rentabilização dos meios postos à disposição pela área da saúde nas comissões de proteção de crianças e jovens (CPCJ)”.
No texto introdutório do despacho assinado pela secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, sublinha-se a necessidade de “reforçar os elementos” dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em risco a funcionar nos cuidados de saúde primários e nos hospitais com atendimento pediátrico. E, ainda, de “assegurar os critérios de afetação horária mínimos e adequados de acordo com o volume processual destas equipas”. Na medida em que, lê-se no despacho publicado em Diário da República a 20 de dezembro, “o atual modelo organizativo precisa de dar cumprimento às responsabilidades dos serviços de saúde enquanto entidades de primeira linha de intervenção”.