Em 2023, foram aprovados 470 pedidos de assistência médica no estrangeiro. Mecanismo excecional permite acesso a centros altamente diferenciados.
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Depois de um período de decréscimo em 2019 e 2020, os hospitais públicos estão a enviar mais doentes para diagnóstico e tratamento em centros europeus altamente diferenciados. No ano passado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) aprovou 470 pedidos de Assistência Médica no Estrangeiro (AME), que originaram 585 deslocações, com todos os encargos pagos pelo SNS.
Para muitos doentes, esta é a última esperança. Para outros, como aconteceu este verão com um bebé de um ano seguido no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, foi a forma de corrigir duas malformações graves numa só cirurgia (porque uma das intervenções não se faz em Portugal) e poder vir a ter uma "vida normal".