Há novas formas de informação. Os "bloggers" não escondem o medo que os ataques israelitas causam em Gaza. O "Exiled" reconhece que só os mortos estão bem em Gaza, tremendo com o som metálico dos explosivos. Laila El-Hadda diz que a sua mãe lhe responde: "os aviões estão a voar", para a tranquilizar, confirmando que estão "longe".
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Mona El-Farra, actualmente no Reino Unido, acompanha os acontecimentos com "desespero", apesar de ver "Gaza à distância", sensibilizada com a aflição de familiares e dos seus colegas, médicos, que trabalham no meio de tão extraordinárias circunstâncias. É um pesadelo. A activista canadiense de direitos humanos, Eva Bertlett, declara que as explosões a deixam fisicamente insensível, porque está longe, mas reconhece que o Mundo quer saber o que se passa em Gaza. Para a revista portuguesa "Visão", é uma "tragédia sem fim", interrogando: "A Palestina continua a ser um cemitério de inocentes e de acordos de paz. O confronto entre Israel e o Hamas converteu-se na última catástrofe humanitária da actualidade. Porque não se consegue parar esta guerra?". As bombas caem ali desde 27 de Dezembro. Para lá das razões dos beligerantes, Hamas e Israel, a verdade é que as armas não asseguram a paz. A paz exige mais. Exige o desenvolvimento de cada um e de todos os judeus e palestinianos, para que escapem do inferno.