Cinco meses depois de o Governo lançar o programa de oferta de assinaturas digitais de jornais, apenas 1% dos jovens (do universo previsto) aderiu à medida. A tutela admite que a adesão é "fraca" e as escolas afirmam que a iniciativa não foi divulgada junto dos alunos.
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O objetivo passa por fomentar a literacia mediática e combater a desinformação entre os mais novos, mas registaram-se apenas 4442 assinaturas ativas desde maio. A expectativa do Governo é chegar aos 400 mil adolescentes entre os 15 e os 18 anos até 31 de dezembro. Ao JN, fonte oficial do Executivo revela que "na fase atual considera-se uma adesão inferior à esperada. Não sendo ainda possível avaliar se a fraca adesão se deve à falta de interesse no acesso a assinaturas digitais ou à falta de informação sobre a existência da medida".
A verdade é que as escolas, onde está a esmagadora maioria dos potenciais beneficiários, pouco sabem sobre esta gratuitidade de jornais, que abrange publicações generalistas e económicas.