Joaquim Parrinha, 34 anos, engenheiro agrónomo de formação e impulsionador de uma empresa de animação turística, está preocupado com o futuro da Ilha do Pessegueiro. Além do desmoronamento de arribas à superfície, a sobrepesca apresenta riscos para a estabilidade da formação geológica.
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"No fundo, a ilha está assente sobre lodo que não solidificou, mas é protegida por algas coralíneas, que ajudam a formar uma parede calcária. Se as artes de pesca as rompem, diminui a resistência", explica, conhecedor dos fundos marinhos da zona em duas décadas de mergulho regular, com a observação da geologia e da biodiversidade e como guia de cientistas.