Socialistas e AD tentam dar um “banho de ética” com listas de candidatos
Futuros deputados das candidaturas obrigados a renunciar a mandato ou a candidatura se forem pronunciados ou condenados em primeira instância.
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A sucessão de “casos” e “casinhos” levou o PS e a Aliança Democrática (AD) a imporem aos seus candidatos um código de ética mais apertado do que o habitual, segundo o qual todos são obrigados a renunciar ao mandato ou à candidatura caso sejam pronunciados ou condenados em primeira instância. Os futuros candidatos também têm obrigações ao nível das suas relações com entidades públicas e quanto à disciplina de voto no Parlamento.
A “malha” é, contudo, mais apertada nas listas da AD, uma vez que os socialistas apenas obrigam a renúncia os candidatos que sejam pronunciados ou condenados por crimes “dolosos contra o Estado” e com penas superiores a três anos.