A Oposição não dará tréguas ao Governo na especialidade e vai pressioná-lo com medidas que o próprio deixou cair para salvar o Orçamento do Estado (OE). O caso mais emblemático é o do IRC. O Chega propõe um corte de 2% e o PS ameaça chumbar qualquer redução. Mas há outros dossiês que se preveem difíceis.
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Aliás, no encerramento do debate desta quinta-feira, o ministro Nuno Melo avisou que seria “incompreensável” haver “uma espécie de conluio das oposições para virar o Orçamento do avesso ou tirar medidas essenciais”.
No IRC, o Chega anunciou que vai propor a descida da taxa em 2% como previa o programa da AD, e também a IL quer uma redução mais acentuada. Quando o PS promete votar contra qualquer descida, a proposta do Governo, com corte de 1%, está nas mãos do Chega, ainda sem garantia de viabilização.