Nomeação de um vice-presidente para esta área nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, sob a tutela do ministro, agrada à CAP e suscita críticas da CNA.
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As confederações representativas dos agricultores estão divididas relativamente à solução encontrada pelo Governo para substituir o fim das direções regionais decidido pelo anterior executivo. A decisão da equipa de Luís Montenegro de nomear um vice-presidente para a área da Agricultura em cada Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), reportando diretamente ao ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, é bem acolhida pela Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), mas criticada pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA), que defende o regresso das direções regionais.
Luís Mira, secretário-geral da CAP, lembra que uma das condições colocadas pela CAP para assinar o acordo de concertação social, foi que “os serviços regionais estivessem sob a alçada exclusiva do ministro da Agricultura”. “É o que vai acontecer com a nomeação pelo ministro de um vice-presidente para cada CCDR dedicado só à agricultura”, acrescentou esta terça-feira ao JN.