Suspensão até três meses para militares que se recusaram a embarcar no NRP Mondego
Os militares da Marinha que se recusaram a embarcar no NRP Mondego em março do ano passado vão ter suspensões até três meses.
Corpo do artigo
O processo disciplinar instaurado aos 13 militares da Marinha que se recusaram, no dia 11 de março de 2023, a ocupar os respetivos postos na preparação da largada do navio NRP Mondego para execução de uma missão, foi concluído esta quinta-feira, após ter seguido os trâmites legais.
Foi decidido aplicar penas de suspensão de serviço a todos os militares, que variam entre 10 e 90 dias, consoante a responsabilidade decorrente da categoria, posto e antiguidade de cada militar, entre outras circunstâncias.
Durante a elaboração do processo disciplinar foi afastada, pelos tribunais administrativos, a suspeição sobre imparcialidade levantada pelos militares relativamente ao Comandante da Zona Marítima da Madeira, na qualidade de oficial instrutor do processo, e ao Comandante Naval, na qualidade de entidade com competência disciplinar.