A taxa de carbono, que começou a ser cobrada em julho de 2021 à aviação civil e desde hoje, 1 de julho, foi alargada às viagens realizadas em aeronaves com capacidade máxima até 19 lugares, já rendeu quase 70 milhões de euros. O dinheiro seguiu para o Fundo Ambiental como contrapartida pelas emissões poluentes.
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Os dados, avançados ao JN pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), revelam que, só este ano, entre janeiro e abril, aquela entidade entregou 18,27 milhões de euros ao Fundo Ambiental, referentes à taxa de carbono que as companhias aéreas cobram aos passageiros.
Das contas ressalta o mês de abril, com 7,55 milhões de euros, bem acima dos valores dos meses anteriores (3,11 milhões em janeiro, 3,54 milhões em fevereiro e 4,08 milhões em março). Segundo esta autoridade, “o montante relativo a abril de 2023 tem um aumento que se deveu a ações de supervisão e controlo de cobrança por parte da ANAC junto das transportadoras aéreas”.