
Em 2022 contabilizaram-se 11 óbitos maternos
Foto: Arquivo
Em 2022, subiu para os 13,1 óbitos por 100 mil nados-vivos, contra 8,8 em 2021. Peritos alertam para grávidas com doença associada e migrantes sem acompanhamento clínico. Excluem relação com constrangimentos, naquele ano, nos serviços de Ginecologia e Obstetrícia.
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A taxa de mortalidade materna voltou a subir em 2022, para os 13,1 óbitos por cem mil nados-vivos, contabilizando-se 11 mortes. No ano anterior, tinha caído para os 8,8 depois de ter disparado para os 20,1. O ano de 2022 ficou marcado por constrangimentos vários nas urgências de Ginecologia e Obstetrícia e pela demissão da então ministra da Saúde Marta Temido após a morte de uma grávida durante uma transferência intra-hospitalar. Os peritos ouvidos pelo JN descartam uma causalidade, admitindo sim o impacto de gravidezes com patologia associada e de migrantes que chegam ao nosso país sem qualquer registo clínico.

