Protocolo da dispneia entrou em vigor em todas as ambulâncias do instituto. Fármacos ajudam a reduzir esforço respiratório da vítima.
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Os técnicos das ambulâncias do INEM têm novas competências para lidar com situações de falta de ar, sintoma que justifica milhares de acionamentos por ano e que pode ser sinal de agudização de doenças respiratórias ou resultar de doença cardíaca. Sob a coordenação do médico do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), os técnicos podem administrar, agora, medicação broncodilatadora, por câmara expansora ou nebulização, quando o oxigénio não chega. Reduzindo stress e esforço respiratório à vítima e assegurando um transporte mais seguro até ao hospital.
O protocolo da dispneia entrou em vigor, no início do mês, nas 56 ambulâncias de emergência médica do INEM. Perante um conjunto de sinais e sintomas da vítima - frequência respiratória alterada, alteração do estado de consciência, pieira, sudorese, sinais respiratórios de esforço, entre outros -, os técnicos, em articulação com o CODU, iniciam a oxigenação do doente e depois, se necessário, administram um broncodilatador com recurso a máscara expansora (“puff”) ou, se não for possível, por nebulização.