A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, revelou esta quarta-feira que, no último trimestre de 2022, o tempo médio de resposta aos processos de pensão foi de 7 dias, mudança que classificou como "histórica", por comparação à média anterior de 110 dias. Outra das novidades foi que o apoio judiciário e a pensão social também vão poder ser pedidos online no âmbito do processo de digitalização da Segurança Social (SS). O anúncio foi feito esta quarta-feira numa sessão onde participou o primeiro-ministro, na sede da SS, em Lisboa.
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António Costa defendeu que a digitalização da Segurança Social é um investimento financiado pelo PRR que torna os serviços "mais acessíveis".
Para Ana Mendes Godinho, a simplicidade do novo serviço - que vai permitir solicitar apoio judiciário online - vai traduzir-se numa maior "igualdade de oportunidades" no acesso à justiça.
A ministra revelou ainda que, no último trimestre de 2022, o tempo médio de resposta aos processos de pensão foi de 7 dias, mudança que classificou como "histórica", por comparação à média anterior de 110 dias.
Também o primeiro-ministro falou num "progresso absolutamente gigantesco", referindo que um dos problemas no âmbito da SS era precisamente a demora no tempo da atribuição de pensões.
Ana Mendes Godinho explicou que o objetivo destas transformações na Segurança Social é torná-la mais "próxima, simples, eficaz e ao serviço das pessoas, organizações e empresas".
Já Paula Salgado, presidente do Instituto de Informática, revelou que, no segundo semestre do ano passado, 67% das pensões foram já atribuídas de forma automática, garantindo que irão abranger cada vez mais pensões, "Só ficarão de fora pensões muito específicas", salientou.
António Costa alertou que falta ainda fazer muito até 2024, mas mostrou-se esperançoso para o ano que começa. "A nossa economia conseguiu resistir em 2022 e há bons indicadores para 2023. Não vai ser o nosso ano de sonho mas não vai ser um ano de pesadelo: vai ser um ano em que vamos poder viver com confiança", disse o primeiro-ministro, acrescentando que a ausência de recessão na Alemanha "significa que todos nós estaremos bastante melhor".