Pedro Nuno corre contra o tempo, dizem politólogos. Maioria à Direita é "mais provável".
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Pedro Nuno Santos “conforma-se” com uma reedição da geringonça, mas nem isso está garantido, uma vez que a situação à Esquerda do PS “não é famosa”. Quem o diz são os politólogos ouvidos pelo JN, que também entendem que, por muito que o novo líder socialista resista à ideia, é plausível que haja um Governo minoritário no pós-10 de março. Viriato Soromenho-Marques considera que o PS corre contra o tempo, desgastado por situações como o s problemas nas urgências; José Fontes antevê uma maioria de Direita com o Chega e diz que, até às eleições, Pedro Nuno terá de mitigar a imagem de político “precipitado” que lhe ficou do Governo.
Soromenho-Marques considera que a “ligeira vantagem” que o PS tem conseguido nas sondagens tenderá a diminuir “à medida que o tempo passar”, uma vez que o juízo dos portugueses poderá ser “influenciado” por situações como a falta de resposta das urgências hospitalares. “Será muito difícil que o PS não comece a perder o fôlego”, antevê.