Setor solidário negoceia com Governo aumento das comparticipações para acomodar inflação e salário mínimo.
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O setor social e solidário está a negociar com o Ministério da Segurança Social a atualização das comparticipações para 2024, depois de, em setembro passado, ter sido assinado o memorando de entendimento para um aumento médio de 10,4% para o corrente ano, com efeitos retroativos a janeiro. Sendo esse o ponto de partida dos representantes ouvidos pelo JN: o aumento não poderá ser inferior ao deste ano. Por forma a acomodar a subida da inflação e do salário mínimo nacional e prosseguir o caminho assumido pelo Governo de aumento progressivo para 50% da comparticipação pública.
Segundo o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), da reunião tida na passada semana no Ministério da Segurança Social, horas antes da comunicação do presidente da República ao país, convocando eleições antecipadas, saiu um “bom entendimento”, antecipando que entre finais deste mês e meados do próximo se feche o acordo de cooperação com o setor. Quanto a valores, não querendo entrar em detalhes, Lino Maia deixou claro que a atualização para 2024 nunca poderá ser inferior à deste ano.