A linha de alta velocidade entre Porto e Vigo “é para avançar agora” e não em 2040.
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A posição foi reiterada, esta quarta-feira, pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, que se juntou à Câmara do Porto e à Junta da Galiza na assinatura de um manifesto de defesa da ligação de TGV. As três entidades recusam um adiamento do investimento, que tem fundado receio, pois a União Europeia colocou o corredor ferroviário na “rede básica alargada” da região, “com previsão de conclusão em 2040”.
“Acompanhamos a Junta da Galiza neste esforço de reverter a decisão e da sensibilização do Parlamento Europeu e dos novos comissarios”, sublinhou António Cunha, citado pela Lusa. A expectativa é ter fundos europeus para este projeto e que Bruxelas integre Vigo-Porto no corredor básico, a concluir até 2030. O manifesto em defesa do avanço da construção da ligação de alta velocidade entre Porto e Vigo foi celebrado num auditório repleto de empresários nortenhos e galegos.