Dezenas de estrangeiros abandonados por angariadores e sem dinheiro para comer recebem ajuda do Sindicato da Construção.
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As mortes por acidente de trabalho em Portugal acontecem sobretudo nas pequenas e microempresas, envolvendo, na esmagadora maioria das vezes, operários e trabalhadores não qualificados. A construção continuou a ser a mais fatídica em 2023 e os casos mortais concentram-se nas pequenas obras, denuncia o sindicato deste setor que culpa os patrões.
Ao JN, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção em Portugal, contou que está a ajudar “dezenas de estrangeiros” sem dinheiro para comida e transportes, após terem sido “abandonados por angariadores”. O dirigente explicou que são trabalhadores oriundos de países como Peru, Brasil, Colômbia, Índia e Bangladesh.