
Guilherme com os professores Henrique e Luís
Pedro Rocha/Global Imagens
Nos últimos anos, o Colégio Valsassina, em Lisboa, tem vindo a ocupar lugares cimeiros no ranking JN de Matemática. Estão agora em primeiro lugar, com uma média de 16,8. Ali ninguém parece fazer das contas um bicho de sete cabeças - e este sucesso é fruto de labuta que vem de trás.
"A preparação é feita de base", explica o professor Henrique Verol Marques, que garante existir "um grande trabalho entre os professores dos ciclos adjacentes, da primária para o 5.0º e 6.0º anos e depois para o Ensino Secundário". "Quando os alunos transitam", prossegue, "sabemos perfeitamente quem é que eles são". Um outro professor de Matemática, Luís Carvalho, sublinha a importância fundamental das aulas de apoio: todas as semanas há 90 minutos extra, facultativos - os alunos não são obrigados a comparecer. "Mas está lá a turma inteira e motivada", garante. O docente faz questão de salientar "a união que existe não só entre alunos e professores, mas entre os professores". "Ninguém consegue sucesso seja no que for se não houver espírito de equipa".
Guilherme Roth, 18 anos, foi um dos casos de sucesso a Matemática: teve 19,8 no exame final. E recusa, a rir, a ideia de ser um aluno marrão. "Eu sempre fui um rapaz de não trabalhar muito em casa", admite, referindo que o fundamental "é estar mais atento nas aulas". Acabou de entrar em Economia na Universidade Nova.
