O Governo adiantou, esta sexta-feira, que ainda não há calendário estabelecido para o primeiro-ministro entrar nas suas futuras instalações na atual sede da CGD e que os ministérios da Defesa, Negócios Estrangeiros e Finanças não vão mudar.
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Estes dados foram avançados pela ministra da Presidência, Mariana Vieira, da Silva, em conferência de imprensa, no atual edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, que até ao final da legislatura deverá servir de centro orgânico do Governo.
As primeiras áreas governativas que se vão transferir para o edifício sede da CGD serão os ministérios da Habitação, das Infraestruturas, Economia e Mar, Coesão Territorial, Agricultura e Alimentação, e Ambiente e Ação Climática.
"Os restantes ministérios terão necessariamente fases de mudança subsequentes. Não estão incluídos neste processo, os ministérios dos Negócios Estrangeiros, pelas características próprias de representação, o da Defesa Nacional, que tem atualmente um trabalho em curso de reorganização dos seus edifícios, e o das Finanças. Neste momento, estes são os três ministérios em relação aos quais não está prevista a passagem para este edifício, o que não quer dizer que do ponto de vista do espaço tal não seja possível" a médio ou longo prazos, ressalvou Mariana Vieira da Silva.
Em relação à possibilidade de o primeiro-ministro ter instalações no oitavo andar da atual sede da CGD, a titular da pasta da Presidência salientou que o espaço atual do líder do executivo no Palacete de São Bento vai continuar a existir.
"É um espaço importante de receção de entidades internacionais, mas o primeiro-ministro terá neste edifício também o seu gabinete de trabalho", completou.
Perante os jornalistas, Mariana Vieira da Silva acentuou que desde o início que se previu que o processo de mudança se iria desenrolar ao longo da legislatura, até 2026, "porque se trata de uma operação bastante complexa, que implica que a CGD também vá encontrando para si espaços alternativos".
Na sequência do passo dado pelo executivo na quinta-feira, durante o último Conselho de Ministros, estão previstos quatro meses de obras, mas, segundo a ministra da Presidência, ainda não se consegue aferir o dia certo em que o primeiro conjunto de ministérios se pode transferir.