O Tribunal de Lisboa confirmou os efeitos da providência cautelar que suspendeu de funções a atual Direção da associação ambientalista Quercus, por irregularidades na eleição realizada há quase um ano. Alexandra Azevedo pode manter-se na presidência porque já liderava a Direção anterior mas fica em gestão corrente.
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A decisão do Tribunal Judicial de Lisboa, a que o JN teve acesso, é de 22 de fevereiro. Na deliberação, os juízes rejeitaram o pedido da Quercus de suspender os efeitos da providência cautelar que considerou nula a tomada de posse da Direção que tinha iniciado funções há quase um ano, presidida por Alexandra Azevedo.
Em causa está um processo intentado por Paulo Mendes, presidente do Núcleo de Braga, que pede a anulação das eleições alegando várias irregularidades na convocatória e no ato eleitoral de 29 de abril do ano passado. No sufrágio, a lista de Alexandra Azevedo venceu com 77 votos entre cerca de 3 mil associados. Paulo Mendes chegou a candidatar-se, mas desistiu, alegando as irregularidades que deram origem ao processo.