Tribunal enviou ao MP suspeitas de fraude eleitoral em duas mesas da Póvoa de Lanhoso
O Tribunal de Braga enviou, na segunda-feira, para o Ministério Público (MP) a ata do apuramento intermédio das eleições legislativas de 10 de março no distrito para que investigue uma eventual fraude eleitoral ocorrida em duas freguesias do concelho da Póvoa de Lanhoso.
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A ata - a que o JN teve acesso - revela que, na mesa 2 da União de Freguesias de Calvos e Frades foram detetadas possíveis irregularidades, consubstanciadas na anulação de nove boletins de voto, por terem sido apostos a tinta azul uns rabiscos no quadrado da AD (Aliança Democrática), cuja cruz havia sido escrita pelo eleitor com cor negra, a que correspondia à esferográfica existente na cabina. Tal resultou na anulação dos votos.
O mesmo sucedeu na mesa 1 da União de Freguesias de Campos e Lordelo onde foram anulados outros nove votos, que seriam a favor da AD, e com o mesmo método: o do rabisco a tinta azul em cima do quadrado onde o eleitor tinha colocado a respetiva cruz.