A esperança de vida de um bebé com síndrome de Down nascido em 1960 era de 10 anos, atualmente pode ultrapassar os 60. Melhoraram os cuidados médicos, mas, principalmente, mudou a atitude da sociedade face à diferença.
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As pessoas com trissomia 21 (T21), a mais vulgar das desordens cromossómicas, estão a viver mais. As famílias, os médicos e técnicos que lidam com eles diariamente, ainda os tratam a todos por “meninos” ou “jovens”, mas muitos deles já têm cabelos grisalhos. O aumento dramático da esperança de vida, na opinião dos especialistas, está mais relacionado com o investimento que a sociedade como um todo passou a fazer nestas pessoas, do que com os avanços da ciência médica. A longevidade, porém, traz um novo desafio aos pais que agora têm de encarar a possibilidade de estes filhos lhes sobreviverem.
