Procura em Portugal aumentou, mas historiador e associação europeia consideram que o significado histórico, artístico e cultural dos locais possui muito potencial por explorar.
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Os cemitérios em Portugal têm um grande valor patrimonial e histórico que ainda não está a ser aproveitado economicamente. Já há visitas organizadas em alguns dos principais locais do país, seja por parte das entidades que os gerem ou de empresas do setor turísticos, mas há muito mais a fazer para aproveitar um setor que atrai cada vez mais visitantes.
O historiador Francisco Queiroz, reconhecido como o maior especialista português sobre Arte Tumular do Romantismo, considera que, “em termos económicos, há um potencial muito grande que está por explorar” nos cemitérios portugueses. Os “mais importantes e com mais potencial” serão o dos Prazeres (ler reportagem ao lado), o Britânico de Lisboa e o da Lapa, no Porto. Mas pelo restante território também há espaços de relevo. E mesmo em alguns pequenos há pontos de interesse, como é o caso do cemitério da Guarda, com um mausoléu em forma de pirâmide, e o do Monte Crasto, em Anadia, pelo jazigo-capela dos marqueses da Graciosa.