Pedro Arezes, professor catedrático da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UMinho), esteve envolvido num estudo, em coautoria com cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos da América, que pretende contribuir para a melhoria do fato espacial que os astronautas usam fora da nave em missões de longa duração, como a Marte ou à Lua.
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Um dos problemas atuais está relacionado com as lesões musculoesqueléticas e biomecânicas que provocam. De acordo com o investigador, o desenho e conceção destes fatos deve considerar a interação entre vários fatores, como a massa e volume dos fatos, o esforço exigido para caminhar, a mobilidade e agilidade necessárias e a adequação da indumentária à anatomia de cada astronauta. Sem essa otimização pode surgir um conjunto de lesões, como eritemas, escoriações, fadiga muscular, contusões ou edemas.
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Desta forma, para se conseguir uma solução mais avançada e com menos riscos, Pedro Arezes sugere o recurso a "modelos computacionais que podem simular o que vai acontecer entre os astronautas e os fatos em atividade extraveicular" e que antecipam "o desempenho musculoesquelético".
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