Cerca de 100 guardas florestais afetos ao Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da GNR, SEPNA, concentraram-se esta quarta-feira no Largo do Carmo, em Lisboa, para reivindicarem a valorização da carreira, aumentos salariais e suplementos remuneratórios.
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A manifestação, que teve início pelas 11 horas em frente ao quartel general da GNR seguiu, pelas 11.30 horas, para o ministério da Administração Interna onde será entregue à tutela uma resolução para exigir negociações.
As reivindicações dos trabalhadores datam de 2015, ano em que foi criado um estatuto para estes profissionais, explicou à Lusa Elizabete Gonçalves, dirigente da Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP), que convocou o protesto.
"Costa escuta, os guardas florestais estão em Luta" e "Os guardas florestais querem aumentos salariais" foram algumas das palavras de ordem dos trabalhadores durante o percurso até ao Terreiro do Paço, onde chegaram por volta das 12 horas.
Os guardas cumprem esta quarta-feira um dia de greve que, de acordo com dados provisórios transmitidos à Lusa pela estrutura sindical, regista uma adesão entre 90 e 95%.
Os manifestantes reclamam "direitos iguais aos outros policiais" e dizem que há "mais fogos sem os guardas florestais".
Ao som de tambores e trombetas, os guardas florestais exigiram ainda mais efetivos para o serviço, que conta com 460 elementos, e prometeram continuar a luta "nos serviços e na rua".