Já é habitual a Escola Secundária Infanta Dona Maria ser o melhor estabelecimento público do distrito de Coimbra e, em alguns anos, foi até o primeiro a nível nacional. No último ano letivo, a média das notas dos exames nacionais subiu e a diretora, Cristina Ferrão, admite ter perdido a conta aos 20 a Matemática dos alunos da escola. Resultados explicados com os objetivos definidos pelos alunos e o contexto socioeconómico destes.
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"O nosso público-alvo é bastante bom, oriundo de agregados familiares com condições socioeconómicas estáveis. Muitos dos nossos alunos definem, desde o 10.º ano, a vontade de ir para Medicina, sendo que também está a crescer o interesse em Engenharia Aeroespacial", explica Cristina Ferrão.
A dirigir a escola desde 2018, a diretora destaca a elevada procura, apesar de haver vários estabelecimentos, públicos e privados, nas imediações. "Não chegamos para as encomendas. Temos muito mais procura do que oferta", aponta. A Infanta Dona Maria tem, atualmente, 900 alunos, entre o 7.º e o 12.º anos.
Depois de um ano letivo marcado pela pandemia, Cristina Ferrão vê os alunos focados na próxima época de exames, que começa a 1 de julho. No entanto, admite algumas fragilidades provocadas pelo confinamento. "Estamos a tentar ver em que ponto estamos e quais os malefícios provocados pelo ensino à distância, como as estratégias para manter os alunos interessados, as situações em que tinham a câmara desligada e não sabíamos se lá estavam...é uma geração que será afetada por esta fase", admite. v
Foi a média dos exames da escola, que ficou na posição 58 do ranking JN. Á sua frente, em Coimbra, ficou o Colégio da Rainha Santa Isabel, no 31.º lugar, com uma média de 15,47.