Há figuras de macacos penduradas, um gorila que dá as boas-vindas aos visitantes, tigres e hipopótamos decorativos ou girafas ilustradas nas paredes. Quem entra no parque de diversões Monkey Park, em Braga, tem a sensação que chegou a uma selva, com características muito particulares.
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Aqui, no meio de animais inofensivos, crianças e adultos podem subir às árvores, escalar paredes ou até deslizar em rampas, em segurança e abrigados das intempéries.
Depois de abrirem o primeiro parque em Esposende, em 2018, Júlia Martins e Marco Inácio entenderam que deviam aceder "aos pedidos de muitos clientes" e expandir o conceito para Braga.
A pandemia atrasou o processo, mas, em outubro do ano passado, nascia o Monkey Park num pavilhão gigante, na freguesia de Frossos, afastado do centro da cidade, mas que garante "condições melhores", como parque de estacionamento.
O objetivo é que seja apelativo ao nível das brincadeiras, que foram tão negligenciadas durante a pandemia
Em 750 metros quadrados, cobertos, o equipamento apresenta cerca de 30 atividades, com "um conceito de selva, para que as crianças se sintam como se estivessem a brincar na rua, com desafios diferentes daquilo a que estão habituados", explica Marco Inácio. "O objetivo é que seja apelativo ao nível das brincadeiras, que foram tão negligenciadas durante a pandemia", acrescenta.
Assim, aos escorregas, piscinas de bolas, insufláveis, campo de futebol ou jogos para bebés, já habituais em parques temáticos desta natureza, os responsáveis quiseram acrescentar atividades de aventura, como slide, arborismo, air bungee ou escalada, que permite diversão a crianças e jovens.
"Também deixamos os adultos fazerem, quando nos pedem", conta Marco Inácio, ressalvando que o espaço é dirigido aos mais novos, mas os pais podem permanecer na cafetaria instalada no primeiro piso ou na sala de espera.
Espaço ao ar livre com divertimentos aquáticos no próximo verão
"Quando decidimos investir, ainda pensamos se os pais iriam continuar a ter dinheiro para fazer festas aos filhos, [por causa do aumento do custo de vida], mas não se retraíram", admite Júlia Martins.
"Temos clientes que já nos disseram que isto é uma prioridade", acrescenta Marco Inácio, adiantando que o parque temático é procurado, sobretudo, para festas de aniversário.
Contudo, aos fins de semana, o equipamento está aberto ao público em geral, com um programa de "diversão à hora", que custa seis euros. "Todas as atividades que precisam de monitorização específica tem um preço à parte, como arborismo, escalada, air bungee ou a rampas das boias", esclarece o empresário.
No próximo verão, os responsáveis prometem abrir uma nova área ao ar livre, no mesmo local, com cerca de 120 metros quadrados, "com atividades de água e escorregas".