
Virgílio Bento é fundador da Sword Health
Foto: Pedro Rocha/Arquivo
Sword Health, empresa sediada no Porto, avança com criação de hub de inovação para uso de inteligência artificial na área da saúde. Anúncio contou com a presença do primeiro-ministro e da ministra da saúde.
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A empresa Sword Health, que se apresenta como pioneira na prestação de cuidados de saúde através da inteligência artificial, anunciou um reforço do seu investimento em Portugal de 250 milhões de euros até 2028. Em comunicado, a empresa assinala que o objetivo deste investimento passa por "impulsionar a criação de um hub mundial de inovação para o uso de inteligência artificial na área da Saúde", no território nacional. O anúncio, que decorreu na manhã desta segunda-feira, nas instalações da Sword Health, no Porto, contou com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
Segundo a empresa, "o investimento incide em três pilares estratégicos: Recursos Humanos qualificados, Infraestrutura Tecnológica e Investigação & Desenvolvimento, com foco no treino de modelos de inteligência artificial". "Este investimento de 250 milhões de euros em Portugal, até 2028, reflete a nossa crença de que o país tem todas as condições para se tornar um líder mundial na área da inteligência artificial. Reforça também a nossa visão para um Portugal mais inovador, capaz de elevar o seu talento e criar soluções globais e líderes mundiais. Esse é o exemplo que a Sword quer dar no ecossistema nacional", assinala Virgílio Bento, CEO e fundador da Sword Health, no comunicado que a empresa remeteu às redações.
A Sword Health diz ter tratado mais de 600 mil pacientes em três continentes, referindo ainda a realização de nove milhões de sessões de inteligência artificial, prevendo "quadruplicar o seu volume de negócios até 2027". Um crescimento operacional que diz só ser possível através do reforço da sua estrutura em Portugal.
"Até 2028, o investimento anual da Sword em Recursos Humanos aumentará de 30 para 60 milhões de euros, acompanhando o crescimento da equipa a operar em Portugal, que passará de cerca de 500 para mais de 930 pessoas. O número de engenheiros mais do que duplicará durante esse período, passando de 340 para mais de 700", refere o unicórnio português na mesma nota.

