Há instituições universitárias de cariz privado que firmaram protocolos com algumas câmaras municipais, com o objetivo de atribuir bolsas de estudo a jovens mais carenciados. Em alguns casos, os alunos ficam isentos de pagar as propinas de todo o ano letivo, noutros têm desconto sobre o valor da mensalidade.
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A Universidade Lusófona tem parcerias com 18 municípios: Águeda, Baião, Castelo de Paiva, Estarreja, Gondomar, Lousada, Maia, Marco de Canaveses, Oliveira de Azeméis, Paredes, Penafiel, Peso da Régua, Porto, Resende, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa e Valongo. No âmbito desses acordos, atribuiu 25 bolsas de estudo no presente ano letivo, sendo que o “número de estudantes apoiados por ano é variável”.
Do total de apoios concedidos, todos suportados pela aquela instituição de Ensino Superior particular, 23 beneficiam da isenção total dos pagamentos e dois têm 50% de desconto nas propinas. A seleção dos beneficiários é efetuada pelas câmaras municipais, de acordo com fatores económicos e de mérito escolar.
Porto tem 70 bolseiros
Também a Universidade Católica Portuguesa, que anualmente disponibiliza mais de 2300 bolsas de mérito e de apoio social, tem em vigor protocolos com as autarquias do Porto e de Braga. Este ano, há cinco estudantes do Porto a beneficiarem da parceria e um aluno em Braga.
O Município do Porto, no âmbito do programa municipal Porto Conhecimento, tem 70 residentes do concelho a usufruírem de bolsas de estudo neste ano letivo. No entanto, as bolsas atribuídas aos jovens portuenses são todas patrocinadas por instituições de Ensino Superior privado. O valor dos apoios difere de instituição para instituição, sendo que consiste na isenção total ou parcial das propinas.