O dia voltou a ser complicado nas urgências, sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo. Muita procura, casos complexos, internamentos cheios de doentes com alta clínica, sem terem para onde ir. A isto acrescem os constrangimentos em mais de três dezenas de urgências devido ao protesto às horas extraordinárias.
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Na quinta-feira, há nova reunião negocial entre sindicatos médicos e Governo, mas até o ministro já admitiu que está menos otimista quanto à possibilidade de um acordo. Esta terça-feira, a Federação Nacional dos Médicos não compareceu na reunião técnica com o secretário de Estado.
No Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, o tempo médio de espera para os doentes urgentes (pulseira amarela) chegou a ultrapassar as seis horas logo pela manhã e ao final da tarde os doentes urgentes ainda esperavam mais de três horas para serem observados pelo médico, segundo o portal do SNS. O bloco de partos também esteve sobrelotado de manhã - normalizou a meio da tarde - tendo a unidade pedido ao INEM para reencaminhar doentes críticos, assim como grávidas, para outras unidades.