As pessoas já vacinadas com a primeira dose da vacina da AstraZeneca vão ser chamadas, a partir desta quinta-feira, para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19, cujo intervalo entre as tomas foi reduzido
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma norma em que reduz de 12 para oito semanas o intervalo da toma entre a primeira e a segunda dose desta vacina para garantir "mais rápida proteção" perante a transmissão de novas "variantes de preocupação" do vírus SARS-CoV-2 como a Delta, associada à Índia.
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"A norma entrou em vigor hoje e, a partir de hoje, as pessoas serão contactadas para antecipar das 12 para as 8 semanas os seus agendamentos, o que permitirá acelerar a proteção das pessoas que ainda só tinham uma dose", avançou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros.
A ministra sublinhou que, de acordo com estudos realizados no Reino Unido, uma só dose da vacina "protege menos" contra a variante Delta. "É na tentativa de mais uma vez, também não de acordo com o previsto, mas antecipando aquilo que estava previsto, que tomamos esta medida", afirmou Mariana Vieira da Silva.
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Em declarações à agência Lusa, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação Contra a Covid-19 da Direção-Geral da Saúde (DGS), Valter Fonseca, adiantou que o plano logístico de vacinação está já a ser adaptado a estas novas recomendações da Direção-Geral da Saúde para antecipar a segunda dose das pessoas já vacinadas com a primeira dose.
Segundo dados da DGS, já foram administradas em Portugal 6.879.429 vacinas, das quais 2.379.304 são segundas doses.