O número cumpre uma promessa do ministro João Costa: foram abertas 20 853 vagas de Quadro de Escola (QE) ou de Quadro de Agrupamento (QA) para professores que estão afetos a uma região (Quadro de Zona Pedagógica, QZP).
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Mário Nogueira receia que a mobilidade diminua, aumentando a dificuldade de aproximação à residência e alargando a mais regiões o problema da falta de professores. Fenprof e FNE garantem que o número ainda é insuficiente para “as reais necessidades das escolas”.
Nogueira receia que menos vagas para mobilidade possam resultar numa “fixação forçada” e longe de casa dos professores. Consequentemente, “a falta de professores pode deixar de ser tão concentrada em duas regiões [Lisboa e Algarve]”. Até agora, explica, os docentes do Norte eram colocados em Lisboa e, depois, voltavam a casa através da mobilidade. “Se deixar de acontecer, têm de ficar no Sul e vai começar a sentir-se faltas no Norte e no Centro”, alerta.