Os aterros de resíduos urbanos não são um tema pacífico. Há vários perto de atingir o limite da sua capacidade, mas os municípios recusam a ideia de se construírem novos depósitos ou de se ampliarem os existentes nos seus territórios.
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As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), entidades que licenciam os aterros de resíduos urbanos, admitem ao JN que há estruturas quase no limite da sua capacidade e indicam que as soluções estão a ser estudadas pelo grupo de trabalho criado pelo Governo para delinear um plano de emergência de aterros, que apresentará até ao final deste mês um relatório com as suas conclusões.
Na Região Centro, dos seis aterros para deposição de resíduos urbanos geridos pelos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU), os que causam maior preocupação são os “dois aterros da ERSUC, com especial destaque para o aterro de Coimbra”, que têm a capacidade de deposição “praticamente esgotada”.