Veio de Itália para ensinar e teve habilitações reconhecidas em duas semanas
Filippo de Tomasi é professor de História e tanto no ano passado como neste conseguiu horários perto de casa.
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O sistema de ensino em Itália, garante, “é completamente diferente. Muito mais exigente”. Para Filippo de Tomasi, os alunos portugueses chegam ao Secundário “com poucas rotinas de estudo, falta de vocabulário e de interesse”. No entanto, o professor de História, de 36 anos, “não tenciona regressar” ao seu país.
Veio para Portugal, em Erasmus, durante o mestrado em História de Arte, em 2012 e por cá ficou. Concluiu o doutoramento, deu aulas de italiano a adultos durante dez anos mas “o sonho sempre foi dar aulas no Secundário”. No ano passado, concorreu a ofertas de escola e acumulou dois horários incompletos. A intenção é ficar, diz, referindo que a possibilidade aprovada pelo Governo de encurtar o mestrado em ensino para quem já tem doutoramento pode ser determinante para a decisão.