O Chega recordou esta terça-feira no Parlamento a intervenção de 1999 no Martim Moniz e aposta em ação paralela à manifestação de sábado para "encostar gandulos à parede". Ministra da Administração Interna recusou instrumentalização política das polícias e criticou "agendas populistas".
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André Ventura defendeu que “os gandulos” sejam “encostados à parede”, prometendo afrontar, com uma ação paralela, a manifestação convocada para sábado na sequência da operação policial no Martim Moniz, em Lisboa. O Chega aproveitou o debate sobre segurança para recordar a Operação Caril em 1999, em que o Martim Moniz foi cercado, e para atacar o PS, notando que liderava nessa altura a Câmara de Lisboa, o Governo e Belém. O PSD foi a reboque das críticas para lembrar a ação do tempo de João Soares.
No debate de urgência requerido pelo Chega, a bancada perguntou se “podemos continuar a receber na Europa quer os imigrantes do subcontinente indiano, quer todos aqueles que professam uma fé islâmica e que dizem que as mulheres são objetos para deitar fora”. E responsabilizou também a comunidade cigana pelo aumento da criminalidade. “Em todos os distritos onde aumenta a criminalidade, tem aumentado a imigração”, insistiu o Chega.