O presidente do Chega rejeitou, esta quarta-feira à noite, a necessidade de segurança reforçada após o ataque com tinta verde a Luís Montenegro e defendeu que “não se deve desviar recursos da PSP".
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O primeiro-ministro, António Costa, deu hoje instruções para que a PSP disponibilize segurança pessoal aos líderes dos partidos com assento parlamentar que o pretendam, na sequência do ataque ao presidente do PSD.
À entrada para um restaurante, em Vila Real, onde, ao fim da noite desta quarta-feira, fará um comício de campanha para as legislativas de 10 de março, André Ventura sublinhou que não quer “desviar recursos que neste momento são fundamentais para a Polícia de Segurança Pública”.
Ventura lembrou que o Chega dispõe de “uma equipa de segurança há vários anos, paga pelo partido”, e, apesar das circunstâncias e “compreendendo o que disse o senhor primeiro-ministro”, insistiu que “não se deve desviar recursos da PSP, num momento em que há tanta falta de elementos policiais no país”.
André Ventura acrescentou que, sempre que foi necessário, a articulação entre a PSP e a segurança privada do Chega “funcionou na perfeição”.