Humilhada, insultada, perseguida, ameaçada e maltratada durante mais de uma década. A veterinária (que por questões profissionais prefere preservar a identidade) viveu sob pressão por não compactuar com atitudes e ações que punham em causa o bem-estar dos animais e até alegados atos criminosos.
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Enquanto trabalhou como veterinária municipal, viu e presenciou situações com as quais não podia conviver. Alegadamente, o município onde trabalhava tinha ligações com uma associação protetora de animais, que “tinha outros interesses, nomeadamente económicos”.
Na sequência do seu trabalho como veterinária municipal, tinha, por vezes, de “trabalhar em conjunto” com esta associação, com a qual não partilhava as mesmas ideias. “Ora, não alinhando, fazem-nos a vida num inferno”, afirma.