Redução do número de eleitores é transversal ao país, exceto em seis círculos eleitorais, com destaque para a emigração. Partidos culpam desinvestimento dos sucessivos Governos pela perda de atração da região e da respresentatividade do Alto Minho no hemiciclo.
Corpo do artigo
O distrito de Viana do Castelo vai eleger menos um deputado nas legislativas de 10 de março, enquanto Setúbal contará mais um. De acordo como o mapa da Comissão Nacional de Eleições (CNE) com o número de deputados a eleger para a Assembleia da República e a sua distribuição pelos círculos eleitorais, publicado em Diário da República, Viana do Castelo passa de seis eleitos para cinco e Setúbal de 18 para 19, por ter mais cerca de seis mil votantes. Só mais cinco círculos ganharam eleitores: Braga, Faro e Açores, e, com significativo incremento os da Europa (mais 10 873) e Fora da Europa (mais 13867).
É a segunda vez que o círculo de Viana do Castelo perde um deputado desde 1976, altura em que elegeu sete. Em 1979, passou a seis, número que manteve até às eleições de 2021. A evolução demográfica ditou agora que, face à perda de cerca de 2500 eleitores, a região fique, pela primeira vez na história da democracia, com cinco dos 230 lugares do hemiciclo.