Os municípios do Alto Minho decidiram, esta sexta-feira, que não vão autorizar "qualquer licença para romarias, festas e eventos similares que decorram até final do mês de setembro", face aos graves riscos de saúde pública associados à propagação da pandemia do COVID 19.
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Com esta decisão tomada pelo Conselho da Comunidade Intermunicipal (CIM) Alto Minho, em reunião com autoridades de saúde, Segurança Social e Proteção Civil, ficam pelo caminho todas as festas, romarias e festivais, que todos os anos animam a região.
O ciclo de festividades no Alto Minho começa em maio com as festas das Rosas em Vila Franca e dos andores floridos em Alvarães e termina na primeira quinzena de setembro com a Festa da Bonança em Vila Praia de Âncora e as Feiras Novas de Ponte de Lima.
Sem efeito ficam todos os grandes eventos mobilizadores de multidões, em agosto, como a Romaria de Nossa Senhora d'Agonia em Viana do Castelo, e os festivais de música eletrônica NeoPop, de Vilar de Mouros e de Paredes de Coura.
Do calendário ficam assim riscadas dezenas de festas e romarias, que principalmente em julho e agosto animam a região, uma delas a típica de São João d'Arga em Caminha.
Segundo comunicado divulgado pela CIM Alto Minho, a medida foi tomada em articulação com o presidente da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), o delegado de Saúde do Alto Minho, a diretora do Centro Distrital da Segurança Social e o comandante Distrital da Proteção Civil.
E "considerando as orientações do Governo relativas à proibição de festivais e situações análogas até 30 de setembro e da Conferência Episcopal relativas ao adiamento de festas, romarias e outras atividades similares também até 30 de setembro".