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Vítimas do surto de legionela não querem ver “a culpa morrer solteira”
Leitura: 5 min
Doentes e familiares ainda esperam uma explicação das autoridades. Há quem tenha ficado com sequelas graves.
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"Vai ficar tudo em águas de bacalhau. É uma vergonha”, diz Raquel Ferreira, sem esconder a revolta. Faz três anos no domingo que o pai, Joaquim Ferreira, se tornou a primeira vítima mortal do surto. Tinha 85 anos e foi o “paciente zero”. Até hoje, recebeu um único telefonema: da delegação de saúde, a perguntar “se tinha ar condicionado e água canalizada e como limpava a casa de banho”. Mais nada.
“Já passaram três anos. Morreram 15 pessoas e a culpa não é de ninguém?”, questiona, ainda meio em choque com o arquivamento do processo.
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