Há cada vez mais portugueses integrados em movimentos de voluntariado missionário. Segundo informações da Fundação Evangelização e Culturas (FEC), plataforma de voluntariado missionário que congrega cerca de 50 organizações católicas, esse crescimento tem sido mais notório nos últimos dez anos.
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Dedicam-se ao voluntariado missionário, entre outras organizações, grupos de acção social ligados a universidades, organizações não-governamentais para o desenvolvimento, instituições particulares de solidariedade social, associações, institutos/congregações religiosas, paróquias e dioceses.
Este ano partem 360 voluntários para sete países africanos, dois sul-americanos e Timor-Leste. Do total, 317 voluntários estarão em missão entre 15 dias e seis meses e 43 ficarão por um período superior a um ano. Segundo a FEC, "há um número crescente de pessoas em idade adulta que opta por doar parte do seu tempo à vida missionária". A maioria, porém, tem entre 18 e 25 anos (210). As mulheres são 278 e os homens apenas 82.
O voluntário missionário tenta intervir sobretudo em áreas como a educação, a saúde e o associativismo juvenil, com a formação de líderes locais, respondendo a necessidades específicas das comunidades onde esteja inserido. Moçambique é, à semelhança dos anos anteriores, o país para onde parte, este ano, o maior número de voluntários (121); Cabo Verde (80); Angola (41); Brasil (31); Guiné-Bissau (28); Timor-Leste (21); São Tomé e Príncipe (18); Colômbia e Zâmbia (dois cada); e República Centro-Africana (um).
São experiências válidas de generosidade quer de jovens quer de adultos.