Com três mortes e 121 casos Portugal ultrapassa as 54 mil infeções por covid-19
Portugal registou três mortes e 121 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, ultrapassando a barreira das 54 mil infeções.
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Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde, Portugal acumulou mais três mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 1778. Com mais 121 casos, Portugal ultrapassou a barreira das 54 mil infeções e os números ascendem agora a 54102.
Desde o início da pandemia, em março, já conseguiram recuperar da doença 39697 pessoas, mais 112 nas últimas 24 horas.
Apesar de os novos de casos terem descido para o patamar do início da pandemia, em março, aumentaram os internamentos, de 320 para 325 (mais cinco) e há mais duas pessoas nos cuidados intensivos, 39 este domingo.
Os três mortos são todos homens, dois com mais de 80 anos e um com mais de 60. Dois residiam na região de Lisboa e um no Norte do país.
Após três meses e meio a registar diariamente a maioria dos novos casos, com valores que chegaram a 90% do total em julho, a Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) fica., pela segundo dia seguido, abaixo dos 50% de infeções anotadas no boletim da DGS, contabilizando 43 doentes, o que equivale a 35% do total anotado até às 24 horas de sábado, quando fecham os registos.
A Região Norte, epicentro da pandemia durante os primeiros três meses, voltou a liderar no número de casos novos, com 54 novas infeções registadas pela DGS. Embora equivalendo a 45% do total de novos pacientes., os números, no Norte e no país como um todo, estão muito longe dos registados nos idos de março, quando as autoridades lidavam com números na ordem das largas centenas ou até milhares.
Contas feitas, a RLVT tem mais 43 infetados, para um acumulado de 27931, como a região do país mais afetada pelas infeções, e um registo de 631 óbitos.
A Região Norte é a que mais vidas cedeu para a covid-19, 840 desde o início de março, tendo acumulado 19473 casos, 54 nas últimas 24 horas.
Na Região Centro, também muito massacrada pela doença nos primeiros meses de pandemia, os números abrandaram tanto que quase pararam - apenas um infetado nas últimas 24 horas, com os registos em 4585 positivos e 253 vítimas mortais, desde 2 de março.
No Alentejo, a região que mais tardiamente sofreu os efeitos da pandemia, os novos casos subiram discretamente, estando agora em 823 (mais 11), mantendo os mesmos 22 óbitos.
No Algarve foram contados mais 10 casos, para 975 desde o início da contagem, e as mesmas 17 vítimas.
Nas ilhas, Açores como Madeira registaram um caso cada. Nas "ilhas de bruma" foram detetados, até agora, 185 infeções (e 15 óbitos), enquanto na "Pérola do Atlântico" está agora em 130 o acumulado, mantendo-se este território português ao largo da costa africana sem qualquer registo de vítimas mortais.
Portugal continua sem registo de mortes abaixo dos 20 anos e a faixa etária acima dos 80 anos mantém-se como a mais atingida pela mortalidade por covid-19.
Quanto a casos confirmados, distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
As pessoas com a faixa etária entre os 30 e os 49 anos continuam a ser as mais afetadas, com 8932 casos confirmados, seguido por 8854 casos entre os 30 e os 39 anos.
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 895 são homens e 883 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1188), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (347), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (57).
As autoridades de saúde têm sob vigilância 35.742 pessoas e 1.226 (menos 37 do que na véspera) aguardam resultado laboratorial.