Instituições denunciam crónica falta de resposta. Há quem tenha condições para abrir mais vagas, mas Estado tem recusado apoio.
Integrados no sistema de ensino e acompanhados por técnicos especializados, os jovens com deficiência perdem todos estes apoios quando fazem 18 anos. Um facto que vale a pena lembrar esta terça-feira, Dia Mundial da Paralisia Cerebral. Como a maioria das famílias não tem possibilidade de disponibilizar, pelo menos, 600 euros por mês para os colocar em instituições privadas, são obrigadas a ficar em casa com os filhos.
Vice-presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci), Rogério Cação revela que, em 2016, foram sinalizados 1997 casos à saída do sistema educativo, sem apoios. "A maioria era referente a situações de resposta ocupacional", diz.