O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, começou simbolicamente na Grande Muralha uma visita de seis dias à China que termina em Macau, durante a qual será recebido pelo chefe de Estado chinês, Xi Jinping.
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O chefe de Estado vai ficar seis dias na República Popular da China, para participar no fórum "Faixa e Rota", iniciativa chinesa de investimento em infraestruturas a que Portugal se associou através de um memorando de entendimento, e depois para uma visita de Estado.
Nas suas primeiras palavras na China, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que relações luso-chinesas estão num "momento excelente" e que há um "salto qualitativo que é dado, e que é dado durante esta visita, passando de um memorando, que já é do ponto de vista de parceria estratégica muito importante, agora no plano bilateral para mais do que isso".
Segundo o Presidente da República, Portugal passa a ter com a China "um relacionamento político ao nível de países como a França, como o Reino Unido, como os Estados Unidos da América, implicando encontros anuais entre os primeiros-ministros dos dois Estados".
Durante um passeio de 45 minutos numa secção da Grande Muralha que fica a cerca de 70 quilómetros do centro de Pequim, Marcelo Rebelo de Sousa falou várias vezes à comunicação social, e repetiu esta mensagem de que está a haver uma "elevação do nível de colaboração política" entre Portugal e a China, "ao nível que existe com as principais potências europeias e com os Estados Unidos da América".