Em menos de duas semanas, paraquedistas amadores e aeronaves de combate a fogos estiveram envolvidos em acidentes, que, por pouco, não resultaram em tragédias.
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Foi em Évora, um dos quatro aeródromos do país onde operam, em simultâneo, meios aéreos ao serviço da Proteção Civil e empresas que vendem a prática de saltos em paraquedas. A certificação das pistas e a autorização da atividade das empresas compete à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), que descarta qualquer responsabilidade nos acidentes, uma vez que é aos diretores dos aeródromos que cabe a gestão das operações.
Fontes do setor admitem ao JN que a pista de Évora é a que levanta mais preocupações uma vez que ali convivem saltos, hélis operados nos fogos e na emergência médica, elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) e ainda um tanque de combustível. As outras pistas onde convivem as atividades são Proença-a-Nova, Braga e Viseu.
Os problemas na coexistência destas atividades aumentam nesta altura do ano, quando o dispositivo de combate a incêndios está em prontidão máxima e também há maior procura para a prática de paraquedismo. Quando os segundos estão no ar, com várias pessoas a bordo, a fase de saltos pode obrigar a que uma aeronave acionada para o combate a um fogo tenha de aguardar cerca de 20 minutos para poder levantar voo, apurou o JN.
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