Portugal registou, nas últimas 24 horas, quatro mortes e 266 novos casos de infeção por covid-19, 85% dos quais em Lisboa. Ao todo, contam-se 41912 infetados e 1568 óbitos.
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Segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), morreram quatro pessoas em Portugal nas últimas 24 horas, três na Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) e uma no Norte. O total subiu de 1564 para 1568 óbitos desde o início da pandemia, a 2 de março, com o número de infetados a aumentar de 41646 para 41912 (266 novos casos).
As vítimas mortais tinham todas mais de 70 anos. São três mulheres (duas com mais de 80 anos) e um homem, também no escalão etário mais elevado para efeitos de estatística, segundo o boletim da DGS.
Há, também, mais 31 doentes hospitalizados, aumentando de 458 para 489, mas o número de doentes em Unidades de Cuidados Intensivos caiu de 75 para 71 (menos quatro) nas últimas 24 horas.
O número de pacientes recuperados aumentou em 139, de 27066 para 27205. A aguardar resultado laboratorial de testes estão 1498 pessoas e em vigilância pelas autoridades de saúde estão 31310.
Dos 266 novos casos registados nas últimas 24 horas, 225, cerca de 85% do total, foram contabilizados na RLVT, a região mais afetada do país, com um total acumulado de 18977 infetados desde o início da pandemia. Com mais três óbitos, são, agora, 468 as vítimas mortais na zona mais habitada de Portugal.
A Norte, foram contabilizados mais 25 casos positivos (contra 31 no domingo), elevando o total para 17501, enquanto o número de óbitos subiu de 816 para 817 (mais um). Na Região Centro foram registados mais seis positivos (menos oito que os 14 de domingo), para um somatório de 4100, mantendo-se as 468 vítimas mortais.
No Alentejo somam-se, agora, 477 casos (mais seis), mantendo-se o número de vítimas mortais em cinco. Os números, apurados até à meia-noite de domingo, não contabilizam a morte de uma mulher de 91 anos, que faleceu esta segunda-feira de manhã no Hospital do Espírito Santo de Évora. Era utente do Lar do Reguengos de Monsaraz, onde um surto recente causou já quatro vítimas mortais.
No Algarve também não se registaram mais óbitos (são 15 no total), mas foram contabilizados mais três positivos - são agora 615 contra 612 no domingo.
Na Madeira tudo na mesma, 92 casos e zero vítimas mortais, enquanto o arquipélago dos Açores contabilizou mais um infetado, para um total de 150 e as mesmas 15 vítimas mortais, número que não se altera desde 12 de maio.
Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas até esta segunda-feira, 782 são homens e 786 são mulheres.
Por faixa etária, o maior número de óbitos regista-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1051), seguida pela faixa entre os 70 e os 79 anos (302).
Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos há 143 mortes, além de 50 mortes entre as pessoas com idade entre os 50 e os 59 anos.
Na faixa etária dos 40 e os 49 anos houve 18 mortos, duas entre os 30 e os 39 anos e duas na faixa etária dos 20 aos 29 anos.
Em termos globais, a faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6982), seguida da faixa entre os 30 e os 39 anos (6.677) e das pessoas com idades compreendidas entre os 50 e os 59 anos (6.590).
Na distribuição dos casos infetados por concelhos, Lisboa é o que regista o maior número de casos, com 3453 (mais 30 do que no domingo), seguido por Sintra, com 2614 (mais 50).
No terceiro lugar dos concelhos com mais infetados encontra-se Loures, com um total de 1812 (mais 21), seguindo-se a Amadora, com 1666 (mais 21 infetados do que no sábado), e Vila Nova de Gaia, com 1649 (mais nove).
Ainda acima dos mil casos, contam-se o Porto, que manteve os 1414 casos de infeções, Matosinhos, que também continua com o mesmo número registado no sábado: 1292; e Braga, que também mantém o número anterior, somando 1.256 doentes.
A lista dos concelhos com mais de mil infetados inclui ainda Gondomar, com 1093 casos, e Odivelas, com 1098.