O chefe da diplomacia portuguesa considerou a decisão do Reino Unido de excluir Portugal dos "corredores de viagem internacionais" como um "absurdo" que traz graves consequências económicas e de confiança.
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Numa nota publicada na sua página oficial, o Ministério dos Transportes britânico excluiu Portugal dos "corredores de viagem internacionais" com destinos turísticos que o Reino Unido vai abrir para permitir aos britânicos passarem férias sem cumprir quarentena no regresso.
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Decisão "errada", um "absurdo" que causa "muito desapontamento" e provoca grandes consequências económicas e de confiança recíproca, nas palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros português. Em declarações à agência Lusa, Augusto Santos, Silva garantiu que as autoridades portuguesas não irão tomar qualquer atitude de reciprocidade em relação aos mais de 35 mil britânicos que residem em Portugal e disse esperar que o Reino Unido "corrija uma decisão errada rapidamente".